A depressão nos idosos, embora freqüente, é pouco
diagnosticada. Existe o conceito que é normal ao idoso ficar triste e pouca importância é dada, mesmo por profissionais de saúde.
O profissional que dá o primeiro atendimento ao idoso
precisa estar atento e informado para detectar pequenos sinais que
denunciam o problema.

Embora a depressão seja doença freqüente entre os idosos, é muito importante encará-la como diagnóstico de exclusão. E as medidas preventivas
são de fundamental importância no tratamento da depressão. A tendência
com o envelhecimento é a pessoa tornar-se mais inativa e acomodada. A atividade
física é fundamental para manter o bom funcionamento do sistema
cardiocirculatório e respiratório, com isso, preservar a força muscular,
os reflexos, a coordenação motora. O exercício é o único evento natural
capaz de otimizar o equilíbrio neuroquímico do cérebro, aumentando a
produção das catecolaminas.
Um fator psicológico preponderante para o bom envelhecimento é manter
o convívio social. Com a aposentadoria, aqueles que não têm relacões
sociais bem estabelecidas tendem a perder totalmente o seu referencial e
o seu objetivo de vida, caindo em depressão.
É muito importante que os profissionais de saúde e a família estimular o idoso,para que faça atividades sociais e de lazer, para que mantenha a mente funcionante e principalmente, que ajude-o a se sentir útil e participante. Desta forma pode-se garantir sua qualidade de vida e prevenir a depressão.
Referência:
Sitta MC, Jacob F.
W – Abordagem Clínica da Depressão no Idoso e a Contribuição do
Geriatra. In Fráguas Júnior R, Figueiró JAB – Depressões em Medicina
Interna e em Outras Condições Médicas Editora Atheneu p.557-562
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