Quase 40% das pessoas que cuidam de idosos doentes em São Paulo são
também idosas, revelam dados inéditos de um projeto da USP que monitora
como os idosos estão envelhecendo na capital.
O fenômeno tem crescido no país e é atribuído ao processo de
envelhecimento populacional, às famílias com menos filhos e à maior
presença da mulher no mercado de trabalho, o que diminui a oferta do
cuidado em casa.
Em amostra de 362 cuidadores de idosos estudados pela USP, 38% têm mais
de 60 anos. A maioria (75%) é mulher ou filha (o) do idoso.
A sobrecarga física e emocional também gera sentimentos de raiva, ressentimento e amargura.
A sociedade atual enfrenta a problemática do envelhecimento demográfico da população em conseqüência do aumento dos níveis de expectativa de vida e do declínio das taxas natalidade.
O aumento substancial de idosos, demanda a criação de políticas publicas especializadas para este público, com necessidades específicas e favorece o crescimento e a valorização da profissão de cuidador, sendo eles formais ou informais. É nesse contexto que surge um personagem de grande importância para o cuidado do sujeito afetado: o cuidador familiar.
E por fim, que cuidar é um ato de amor, sem, contudo, cair numa visão de que o cuidador não precisa ser cuidado que ele é responsável por tudo. Cuidar tem que ser um ato compartilhado.
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